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Segurança do paciente: Conheça as 6 metas internacionais

Publicado em 28 de Outubro de 2022.

Como anda o cumprimento das seis metas internacionais de segurança do paciente na instituição de saúde que você atua? Esse mecanismo foi criado em 2006 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com a Joint Commission International (JCI), organização de alto padrão nessa área. 

Entenda mais sobre o assunto e conheça cada uma delas. Boa leitura!

Quais são as metas internacionais de segurança do paciente?

As metas de segurança do paciente foram criadas para definir padrões ao redor do globo. 

Na prática, esse conjunto de normas define um exemplo básico de seguridade e elimina comportamentos que podem ser danosos aos enfermos, como quedas dos pacientes e erros na sala de cirurgia. 

Dada a importância do tema, no Brasil, esses parâmetros serviram de base para o Programa Nacional de Segurança do Paciente, criado em 2013. Conheça melhor cada meta:

1. Identificar o paciente corretamente

Realizar uma identificação correta nos pacientes evita erros e danos causados por procedimentos como exames e aplicação de medicação equivocada.

Acompanhar essa questão ao longo do seu tratamento também ajuda a equipe médica a estar melhor direcionada.

2. Melhorar a eficácia da comunicação

As falhas na comunicação impactam diretamente na seguridade dos enfermos. Sobre isso, um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP) aponta que 70% dos problemas ocorridos em instituições de saúde são causados por esse tipo de erro.


Desse modo é possível evitar ruídos no fluxo de trabalho contando com plataformas de comunicação hospitalar, que permitem uma visualização de informações em tempo real.

3. Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância

Ter total visibilidade e realizar a administração correta da medicação de alta vigilância, ou seja, aquelas que apresentam um alto risco à vida do paciente, é muito importante para prevenir erros graves. 

É importante adotar práticas padronizadas para:

  • armazenamento;
  • circulação;
  • e uso dos remédios.

4. Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto

Ter um bom controle e otimizar o fluxo de trabalho no centro cirúrgico é essencial para que o paciente não passe por um procedimento equivocado. Dessa maneira, é possível realizar uma espécie de checklist contendo todos os pontos importantes para serem revistos antes do início da cirurgia como:

  • se o paciente certo está no local esperado;
  • que a anestesia tenha sido aplicada;
  • ter um plano de ação pronto em caso de dificuldades respiratórias.

5. Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a sepse, ou seja, a infecção hospitalar mata 11 milhões de pessoas a cada ano e incapacita outra grande parcela. 

Por isso, é importante levar essa questão como um tema sério. É nesse ponto que a quinta meta de segurança toca. Para isso, é importante garantir e manter as práticas básicas de higiene em dia.

6. Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas

A queda é um grande problema dentro dos hospitais, elas podem lesionar os pacientes causando sérios problemas de saúde e, consequentemente,  de reputação para a sua instituição. Assim, é importante tomar medidas estruturais para prevenir esse tipo de problema. 

Outro meio de garantir a segurança do paciente nesse quesito é contar com tecnologias que promovam maior integração de informação e versatilidade.Por isso, conheça a Chamada para enfermagem e saiba como reduzir o risco de queda dentro dos hospitais.

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